Você sabia que a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) afeta entre 5% a 7% da população mundial, e que está associada a compliações médicas importantes se não for tratada corretamente?
A doença constiste no refluxo de ácido do estômago para o esôfago. A maioria dos pacientes com o problema apresentam um aumento na intensidade dos sintomas enquanto dormem, ou quando tentam dormir, pois é nesse momento que o ácido gátrico reflui até a garganta e a laringe, e o indivíduo acorda com muita tosse e com sensação de sufocamento.
Diversos fatores podem contribuir para sua manifestação: idade, dieta, obesidade, gestação, uso de bebida alcoólica e tabagismo.
A alimentação também deve ser observada, uma vez que alguns alimentos, como produtos cítricos, chocolates, bebidas com cafeína, alimentos gordurosos e fritos, entre outros, podem causa esse mal-estar.
Os sintomas mais comuns relatados da DRGE são: pirose, regurgitação ácida, inflamação das gengivas, erosão dos dentes, halitose, eructações (arrotos) e dores de garganta sem causa aparente.
A DRGE pode conduzir a distúrbios do sono. Quando o ácido do estômago sobe até o esôfago, a pessoa que dorme geralmente acorda rapidamente para deglutir, o que até ajuda a reduzir os sintomas do refluxo, porém isso afeta negativamente a duração e a qualidade do sono.
A grande maioria das pessoas com Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) também apresenta sintomas de DRGE.
Por isso, se necessário realizar a triagem de prováveis pacientes apneicos quando houver suspeita de refluxo gastroesofágico. O tratamento da AOS com pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) diminui muito a incidência de DRGE e, de igual modo, o tratamento medicamentoso da DRGE também pode diminuir os sintomas da AOS. Em obesos, a redução do peso corporal reduz os sintomas de ambos.
O refluxo gastroesofágico tem caráter recorrente e não se resolve espontaneamente. Existem vários métodos de tratamento, incluindo modificações comportamentais, medicamentos, cirurgia ou uma combinação de todos. Medicamentos sintomáticos podem proporcionar um alívio temporário, mas não impedem a volta dos sintomas.
Procure avaliação médica especializada!
via: @dr.pmarsiglio